Era uma vez um rei que enviou seu servo numa longa jornada: "Vês esta estrada, meu servo? Seguirás por ela sem te desviares. O reino para onde te envio está no final dela. Na tua jornada levarás esta botija, a qual entregarás ao rei daquele reino."
Assim, conforme foi ordenado, partiu o servo, levando a preciosa botija - obra-prima do oleiro. A estrada se perdia de vista. Atravessava vales e rios. Algumas vezes percorria o alto dos montes, outras vezes o fundo dos vales. Havia trechos ladeados de árvores que proporcionavam refrescante sombra, mas havia outros áridos que eram fustigados pelo sol.
Passados muitos dias, o servo encontrou uma caravana de ciganos. Estes insistiram e acabaram por convencê-lo a seguir com eles. Logo o servo aprendeu a arte de trapacear nos jogos de sorte e de mentir, fingindo ver na palma da mão o destino de crédulos incautos.
Enganado e enganando, o servo não viu o tempo passar. Um dia, como a acordar de um pesadelo, lembrou-se da ordem do rei e foi procurar a botija.
Achou-a jogada, empoeirada e com muitas trincas. Tomou-a e voltou para a estrada. Mas não por muito tempo!
Entre os vadios, o servo adquiriu o desleixo e a indolência. Bastou encontrar a primeira subida no caminho para abandonar outra vez a estrada, procurando desbordar a montanha por um atalho.
Assim fazendo, acabou por se deparar com uma cidade onde um templo idólatra estava sendo construído.
O servo que aprendera também a ganância e o amor ao dinheiro, aceitou ajudá-los em troca de um bom salário.
O templo demorou anos para ser terminado. Durante este tempo, ele passou a seguir os costumes locais e se tornou como um deles. Entregou-se ao pernicioso culto aos ídolos e às práticas e costumes pagãos. Adquiriu novos vícios e prostituiu-se como era tradição daquele povo.
Com o passar do tempo, tornou-se fraco e doente; miserável e abatido. Perdeu tudo que tinha e foi desprezado e expulso da cidade.
Na sua miséria, lembrou-se da botija e da ordem do rei. Sentiu que a única chance, a botija, cuja trincas eram agora rachaduras, estava completamente abandonada. Havia perdido todo brilho e beleza.
Trôpego e cansado, o servo retomou a estrada.
Agora pelo caminho já não havia ciganos que se interessassem por ele, ou alguém que lhe desse um serviço. O servo era feio e velho, doente e fraco.
Com sacrifício, chegou finalmente ao reino. Vendo os majestosos portões, o primeiro sentimento que teve foi de remorso, perdera tanto tempo por nada.
Imediatamente procurou o rei e lhe contou sua história. Entregando-lhe a botija disse, "Majestade, eis a botija! Estou velho e cansado e nada tenho na vida. Rogo-te que me concedas a recompensa para que descanse em paz."
O rei abriu a botija e verificou que ela estava completamente vazia.
"Pobre homem", disse o rei, "nada tens para receber, pois tua recompensa era o fino e valioso ouro em pó que havia dentro da botija e que tu deixaste cair pelas trincas e rachaduras. Essa botija representava teu corpo e o ouro que havia nela, a tua alma. Deixando o caminho que devias percorrer, adquiristes males e vícios, trincando teu corpo com o pecado e a doença, tal qual a botija envelhecida.
As virtudes da tua alma, o amor e a bondade, a fidelidade e a obediência ao teu Senhor, foram sendo levadas da tua alma, assim como o ouro foi derramado da botija, e não podias perceber.
Hoje não tens recompensa. Está vazia a tua botija como vazia está a tua alma."
Igualmente o Senhor nosso Deus deu a cada um de nós uma botija de barro que nos veste a alma preciosa e eterna.
Ao deixarmos o caminho do Senhor para trilhar o caminho do pecado e dos vícios, perdemos as virtudes da alma assim como a botija quebrada deixa cair pelo caminho o ouro em pó que lhe confere o valor.
Sábio é o homem que guarda sua botija, preservando a sua alma. Terá sempre um precioso tesouro do qual virá paz, alegria e a recompensa final: nossa salvação em Jesus!
Não sejas incrédulo, mas crente.
"Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente." João 20.27
domingo, 5 de dezembro de 2010
terça-feira, 2 de novembro de 2010
A Providência Divina
Gn 45.5 “...não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque, para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face.”
Depois de o Senhor Deus criar os céus e a terra (1.1), Ele não deixou o mundo à sua própria sorte. Pelo contrário, Ele continua interessado na vida dos seus, cuidando da sua criação. Deus não é como um hábil relojoeiro que formou o mundo, deu-lhe corda e deixa acabar essa corda lentamente até o fim; pelo contrário, Ele é o Pai amoroso que cuida daquilo que criou. O constante cuidado de Deus por sua criação e por seu povo é chamado, na linguagem doutrinal, a providência divina.
Aspectos da providência divina
Há, pelo menos, três aspectos da providência divina.
(1) Preservação. Deus, pelo seu poder, preserva o mundo que Ele criou. A confissão de Davi fica clara: “A tua justiça é como as grandes montanhas; os teus juízos são um grande abismo; SENHOR, tu conservas os homens e os animais” (Sl 36.6). O poder preservador de Deus manifesta-se através do seu filho Jesus Cristo, conforme Paulo declara em Cl 1.17: Cristo “é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele”. Pelo poder de Cristo, até mesmo as minúsculas partículas de vida mantêm-se coesas.
(2) Provisão. Deus não somente preserva o mundo que Ele criou, como também provê as necessidades das suas criaturas. Quando Deus criou o mundo, criou também as estações (1.14) e proveu alimento aos seres humanos e aos animais (1.29,30). Depois de o Dilúvio destruir a terra, Deus renovou a promessa da provisão, com estas palavras: “Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão” (8.22). Vários dos salmos dão testemunho da bondade de Deus em suprir do necessário a todas as suas criaturas (e.g., Sl 104; 145). O mesmo Deus revelou a Jó seu poder de criar e de sustentar (Jó 38—41), e Jesus asseverou em termos bem claros que Deus cuida das aves do céu e dos lírios do campo (Mt 6.26-30; 10.29). Seu cuidado abrange, não somente as necessidades físicas da humanidade, como também as espirituais (Jo 3.16,17). A Bíblia revela que Deus manifesta um amor e cuidado especiais pelo seu próprio povo, tendo cada um dos seus em alta estima (e.g., Sl 91). Paulo escreve de modo inequívoco aos crentes de Filipos: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” . De conformidade com o apóstolo João, Deus quer que seu povo tenha saúde, e que tudo lhe vá bem.
(3) Governo. Deus, além de preservar sua criação e prover-lhe o necessário, também governa o mundo. Deus, como Soberano que é, dirige, os eventos da história, que acontecem segundo sua vontade permissiva e seu cuidado. Em certas ocasiões, Ele intervém diretamente segundo o seu propósito redentor. Mesmo assim, até Deus consumar a história, Ele tem limitado seu poder e governo supremo neste mundo. As Escrituras declaram que Satanás é “o deus deste século” [mundo] (2Co 4.4) e exerce acentuado controle sobre a presente era maligna (Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12; Hb 2.14). Noutras palavras, o mundo, hoje, não está submisso ao poder regente de Deus, mas, em rebelião contra Ele e escravizado por Satanás. Note, porém, que essa autolimitação da parte de Deus é apenas temporária; na ocasião que Ele já determinou na sua sabedoria, Ele aniquilará Satanás e todas as hostes do mal (Ap 19—20).
A providência divina e o sofrimento humano
A revelação bíblica demonstra que a providência de Deus não é uma doutrina abstrata, mas que diz respeito à vida diária num mundo mau e decaído.
(1) Toda pessoa experimenta o sofrimento em certas ocasiões da vida e daí surge a inevitável pergunta “Por quê?” (cf. Jó 7.17-21; Sl 10.1; 22.1; 74.11,12; Jr 14.8,9,19). Essas experiências alvitram o problema do mal e do seu lugar nos assuntos de Deus.
(2) Deus permite que os seres humanos experimentem as conseqüências do pecado que penetrou no mundo através da queda de Adão e Eva. José, por exemplo, sofreu muito por causa da inveja e da crueldade dos seus irmãos. Foi vendido como escravo pelos seus irmãos e continuou como escravo de Potifar, no Egito (37; 39). Vivia no Egito uma vida temente a Deus, quando foi injustamente acusado de imoralidade, lançado no cárcere (39) e mantido ali por mais de dois anos (40.1—41.14). Deus pode permitir o sofrimento em decorrência das más ações do próximo, embora Ele possa soberanamente controlar tais ações, de tal maneira que seja cumprida a sua vontade. Segundo o testemunho de José, Deus estava agindo através dos delitos dos seus irmãos, para a preservação da vida (45.5; 50.20).
(3) Não somente sofremos as conseqüências dos pecados dos outros, como também sofremos as conseqüências dos nossos próprios atos pecaminosos. Por exemplo: o pecado da imoralidade e do adultério, freqüentemente resulta no fracasso do casamento e da família do culpado. O pecado da ira desenfreada contra outra pessoa pode levar à agressão física, com ferimentos graves ou até mesmo o homicídio de uma das partes envolvidas, ou de ambas. O pecado da cobiça pode levar ao furto ou desfalque e daí à prisão e cumprimento de pena.
(4) O sofrimento também ocorre no mundo porque Satanás, o deus deste mundo, tem permissão para executar a sua obra de cegar as mentes dos incrédulos e de controlar as suas vidas (2Co 4.4; Ef 2.1-3). O NT está repleto de exemplos de pessoas que passaram por sofrimento por causa dos demônios que as atormentavam com aflição mental (e.g., Mc 5.1-14) ou com enfermidades físicas (Mt 9.32,33; 12.22; Mc 9.14-22; Lc 13.11,16); . Dizer que Deus permite o sofrimento não significa que Deus origina o mal que ocorre neste mundo, nem que Ele pessoalmente determina todos os infortúnios da vida. Deus nunca é o instigador do mal ou da impiedade (Tg 1.13). Todavia, Ele, às vezes, o permite, o dirige e impera soberanamente sobre o mal a fim de cumprir a sua vontade, levar a efeito seu propósito redentor e fazer com que todas as coisas contribuam para o bem daqueles que lhe são fiéis.
O relacionamento do crente com a providência divina
O crente para usufruir os cuidados providenciais de Deus em sua vida, tem responsabilidades a cumprir, conforme a Bíblia revela.
(1) Ele deve obedecer a Deus e à sua vontade revelada. No caso de José, por exemplo, fica claro que por ele honrar a Deus, mediante sua vida de obediência, Deus o honrou ao estar com ele (39.2, 3, 21, 23). Semelhantemente, para o próprio Jesus desfrutar do cuidado divino protetor ante as intenções assassinas do rei Herodes, seus pais terrenos tiveram de obedecer a Deus e fugir para o Egito. Aqueles que temem a Deus e o reconhecem em todos os seus caminhos têm a promessa de que Deus endireitará as suas veredas (Pv 3.5-7).
(2) Na sua providência, Deus dirige os assuntos da igreja e de cada um de nós como seus servos. O crente deve estar em constante harmonia com a vontade de Deus para a sua vida, servindo-o e ajudando outras pessoas em nome dEle (At 18.9,10; 23.11; 26.15-18; 27.22-24).
(3) Devemos amar a Deus e submeter-nos a Ele pela fé em Cristo, se quisermos que Ele opere para o nosso bem em todas as coisas. Para termos sobre nós o cuidado de Deus quando em aflição, devemos clamar a Ele em oração e fé perseverante. Pela oração e confiança em Deus, experimentamos a sua paz (Fp 4.6,7), recebemos a sua força (Ef 3.16; Fp 4.13), a misericórdia, a graça e ajuda em tempos de necessidade (Hb 4.16). Tal oração de fé, pode ser em nosso próprio favor ou em favor do próximo.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
A Oração de Daniel
Uma boa meditação sobre um trecho da Palavra de Deus. Confiram.
Título: A
oração de Daniel
Referência bíblica: Daniel, Capítulo 9
Referência bíblica: Daniel, Capítulo 9
A Arqueologia prova que na Bíblia tudo é verdade
Este padrão é extremamente diferente do aplicado a outros documentos antigos, mesmo que muitos deles, se não a maioria, contém um elemento religioso. Eles são considerados acurados a menos que a evidência demonstre o contrário. Embora não seja possível verificar cada incidente descrito na Bíblia, as descobertas arqueológicas feitas desde a metade do século XVIII têm demonstrado a confiabilidade e plausibilidade da narrativa bíblica. Alguns exemplos:
A descoberta do arquivo de Ebla no norte da Síria nos anos 70 tem mostrado que os escritos bíblicos concernentes aos Patriarcas são de todo viáveis. Documentos escritos em tabletes de argila de cerca de 2300 A.C. mostram que os nomes pessoais e de lugares mencionados nos registros históricos sobre os Patriarcas são genuínos. O nome "Canaã" estava em uso em Ebla - um nome que críticos já afirmaram não ser utilizado naquela época e, portanto, incorretamente empregado nos primeiros capítulos da Bíblia. A palavra "tehom" ("o abismo") usada em Gênesis 1:2 era considerada como uma palavra recente, demonstrando que a história da criação foram escrita bem mais tarde do que o afirmado tradicionalmente. "Tehom", entretanto, era parte do vocabulário usado em Ebla, cerca de 800 anos antes de Moisés. Costumes antigos, refletidos nas histórias dos Patriarcas, também foram descritos em tabletes de argila encontrados em Nuzi e Mari.
Os Hititas eram considerados como uma lenda bíblica até que sua capital e registros foram encontrados em Bogazkoy, Turquia. Muitos pensavam que as referências à grande riqueza de Salomão eram grandemente exageradas. Registros recuperados mostram que a riqueza na antiguidade estava concentrada como o rei e que a prosperidade de Salomão é inteiramente possível. Também já foi afirmado que nenhum rei assírio chamado Sargon, como registrado em Isaías 20:1, existiu porque não havia nenhuma referência a este nome em outros registros. O palácio de Sargon foi então descoberto em Khorsabad, Iraque. O evento mencionado em Isaías 20 estava inclusive registrado nos muros do palácio. Ainda mais, fragmentos de um obelisco comemorativo da vitória foram encontrados na própria cidade de Asdode.
Outro rei cuja existência estava em dúvida era Belsazar, rei da Babilônia, nomeado em Daniel 5. O último rei da Babilônia havia sido Nabonidus conforme a história registrada. Tabletes foram encontrados mais tarde mostrando que Belsazar era filho de Nabonidus e co-regente da Babilônia. Assim, ele podia oferecer a Daniel "o terceiro lugar no reino" (Daniel. 5:16) se ele lesse a escrita na parede. Aqui nós vemos a natureza de "testemunha ocular" do registro bíblico frequentemente confirmada pelas descobertas arqueológicas.(Fonte)
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
A Rebeldia
Alguém que está em coma espiritual deixa de perceber a rebeldia do seu próprio coração
O povo de Israel vivia em desobediência constante e não se apercebia da penúria espiritual em que se encontrava. Esta é uma situação deplorável, pois o coração do homem, como é denunciado por Jeremias é totalmente enganoso. Não se pode confiar nele para encontrar soluções diante dos problemas da vida. O coma espiritual leva a pessoa a não perceber que o seu coração é a fonte de toda a rebeldia e obstinação contra Deus. Este estado de coma leva o homem a buscar explicações em vãs filosofias e em pensamentos humanistas, que se distanciam do diagnóstico bíblico sobre o coração do homem.
A Bíblia utiliza em várias passagens o simbolismo da cerviz endurecida, para ilustrar a grande rebeldia do povo de Israel (Jr. 7:26; Jr. 17:23; Jr. 19:15). A situação do coração não é nada boa, segundo a Palavra do Senhor. A rebeldia é algo inerente ao coração do homem, mas muitos não admitem tal afirmação. Na adolescência, por exemplo, os conflitos surgem com os pais e com outras pessoas por conta desta rebeldia que não foi domada nos primeiros anos da infância.
Nenhuma pessoa pode confiar no próprio coração, deixando que os intentos e propósitos internos dirijam o viver, sem amargar tristes resultados. Quem está em coma espiritual começa a enxergar valores bons no coração e a não temer as consequências dos seus atos de rebeldia. Então passa viver sem prestar contas ao Senhor, com o coração totalmente obstinado na prática de pecados. Mesmo diante da justa disciplina, a pessoa em coma espiritual declara a sua independência de Deus.
Quando a voz do coração começa a falar mais alto e damos atenção às suas propostas, é um claro sinal que um coma espiritual se aproxima. Começamos a focalizar muito o ego e a proclamar o evangelho da autoestima. Faz-se necessário que urgentemente busquemos a graça do Senhor em nossas vidas, que é suficiente para nos fazer submissos à vontade de Deus.
Autor : Marcos A. M.
A Carroça
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia... Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora, respondeu meu pai.
- É muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.
Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa: falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e, querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:
"Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz..."
Provérbios 12
18 Há alguns que falam como que espada penetrante, mas a língua dos sábios é saúde.
Provérbios 15
4 A língua benigna é árvore de vida, mas a perversidade nela deprime o espírito.
Provérbios 17
20 O perverso de coração jamais achará o bem; e o que tem a língua dobre vem a cair no mal.
Provérbios 18
21 A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.
Provérbios 21
23 O que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma das angústias.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
As 10 Pragas do Egito
Deus por intermédio de Moisés, mostrou ao povo egípcio que os seus deuses eram fracos e inúteis, humilhando-os através das 10 pragas proferidas por Moisés.
1ª praga: ÁGUA DO NILO E OUTRAS SE TRANSFORMARAM EM
SANGUE
(O deus do Nilo, Hápi, foi desmoralizado)
(O deus do Nilo, Hápi, foi desmoralizado)
O deus Hapi
Os
egípcios personificavam o rio Nilo como o deus Hapi. Sua figura é a de um homem
barbado, com seios pendentes de mulher, indicativo de sua fertilidade, e uma
barriga avantajada, de quem está bem alimentado, amparada por um cinturão.
Freqüentemente aparece pintado em azul e às vezes calça sandálias, o que é um
sinal de riqueza. Usa plantas aquáticas na cabeça. Suas mãos espalham o símbolo
da vida e seguram uma bandeja com alimentos (peixes, patos, ramos de flores e
de espigas) ou despejam água de jarros. Era chamado o pai dos deuses e várias
cidades tinham o seu nome.
Tão
dependentes que eram das cheias do Nilo, é compreensível que os egípcios
tivessem esse deus como objeto constante de suas preces. Pequenos amuletos
representando o deus Hapi eram fabricados aos milhares em ouro, prata, cobre,
chumbo, turquesa, lápis-lazúli, faiança ou, ainda, outros materiais. Por
ocasião das cheias, oferendas eram apresentadas ao deus em vários templos
egípcios.
2ª praga: RÃS
(A deusa-Rã, Heket, foi incapaz de impedi-la)
(A deusa-Rã, Heket, foi incapaz de impedi-la)
A deusa
Heket
Heket era uma Deusa da Água, diretamente associada à
criação e ao nascimento. Os seus lugares de culto mais importantes situavam-se
no Egito Médio, nomeadamente em Antinoé.
Nessa cidade, essa Deusa batracomorfa, representada
normalmente ora como uma mulher com cabeça de rã, ora como rã, surgia, como
divindade criadora primordial associada ao deus Khnum, sendo considerada sua
esposa. Era ela que conferia o sopro da vida aos homens e às mulheres que Khnum
modelava na sua roda de oleiro.
Heket tinha principalmente uma função benéfica junto
das mulheres, no momento crucial do parto. Sua figura era representada em
vários amuletos e escaravelhos, usados por motivos mágicos pelas mulheres
grávidas e pelas parturientes para se protegerem durante o parto. Deusa do
parto e do nascimento real, Heket era considerada a padroeira das parteiras
que, compreensivelmente, eram apelidadas de "Servas de Heket". A
tradição lendária propagava que juntamente com Meskhenet, a Deusa Heket era uma
das parteiras que todas as manhãs assistia ao nascer do Sol.
3ª praga: PÓ SE TRANSFORMOU EM BORRACHUDOS
(Tot, senhor da magia foi desmoralizado)
(Tot, senhor da magia foi desmoralizado)
O deus Toth
TOTH,
divindade à qual era atribuída a revelação ao homem de quase todas as
disciplinas intelectuais, a escrita, a aritmética, as ciências em geral e a
magia. Era o deus-escriba e o deus letrado por excelência. Havia sido o
inventor da escrita hieroglífica e era o escriba dos deuses; senhor da
sabedoria e da magia. O que faz dele o patrono dos escribas que lhe endereçam
uma prece antes de escrever. "Mestre das palavras divinas". Preside a
medida do tempo, o disco na cabeça é a lua, cujas fases ritmam os dias e as
noites. Representado como um íbis ou um homem com cabeça de íbis, ou ainda um
babuíno.
4ª praga: MOSCÕES POR TODO O EGITO, EXCETO EM GÓSEN
ONDE O POVO DE ISRAEL VIVIA
(Ptah, criador do universo nada pode fazer)
(Ptah, criador do universo nada pode fazer)
O
deus Ptah
Ptah:
Deus de Mênfis que foi a capital do Egito no Antigo Império, Ptah é
"aquele que afeiçoou os deuses e faz os homens" e "que criou as
artes". Concebeu o mundo em pensamento e o criou por sua palavra. Seu
grande sacerdote chama-se "o superior dos artesãos". É, realmente,
muito venerado pelos trabalhadores manuais, particularmente pelos ourives. Tem
o préstimo dos operários de Deir el-Medineh. Representa em uma vestimenta
colante que lhe dá a impressão de estar sem pescoço e usando na cabeça uma
calota. Tem como esposa a deusa Sekhmet e por filho o deus do nenúfar, Nefertum.
5ª praga: PESTE NO GADO
(Hator, deusa-vaca e Ápis, deus-touro, nada puderam fazer)
(Hator, deusa-vaca e Ápis, deus-touro, nada puderam fazer)
O deus Hator
HÁTOR, personificação das forças benéficas do céu, depois de Isis, é a
mais venerada das deusas. Distribuidora do amor e da alegria, deusa do céu e
protetora das mulheres, nutriz do deus Hórus e do faraó, patrona do amor, da
alegria, da dança e da música. Também é a protetora da necrópole de Tebas, que
sai da falésia para acolher os mortos e velar os túmulos. Seu centro de culto
era a cidade de Dendera, mas havia templos dessa divindade por toda parte. É
representada na forma de uma mulher com chifres de vaca e disco solar na
cabeça, uma mulher com cabeça de vaca ou por uma vaca que usava um disco solar
e duas plumas entre os chifres. As vezes é retratada por um rosto de mulher
visto de frente e provido de orelhas de vaca, a cabeleira separada em duas abas
com as extremidades enroladas.
6ª praga: FURUNCULOS
(Ísis, deusa-da-medicina, nada pode fazer)
(Ísis, deusa-da-medicina, nada pode fazer)
A deusa Ísis
ÍSIS, é a mais popular de todas as deusas egípcias, considerada a deusa
da família, o modelo de esposa e mãe, invencível e protetora. Usa os poderes da
magia para ajudar os necessitados. Ela criou o rio Nilo com as suas lágrimas.
Conta a lenda que, após a morte de Osíris, ela transforma-se em um milhafre
para chorá-lo, reúne os pedaços de seus despojos, se empenha em reanima-lo e
dele concebe um filho, Horus. Ela defende com unhas e dentes seu rebento contra
as agressões de seu tio Seth. Perfeita esposa e mãe ela é um dos pilares da
coesão sócio-religiosa egípcia. Usa na cabeça um assento com espaldar (trono)
que é o hieróglifo de seu nome.
7ª praga: TROVÕES E SARAIVA
(Reshpu, controlador das chuvas, relâmpagos e trovões também foi desmoralizado)
(Reshpu, controlador das chuvas, relâmpagos e trovões também foi desmoralizado)
O deus Reshpu
Deus da guerra e
do trovão. Um homem barbado portando várias armas. Usa uma coroa semelhante a
coroa branca do Alto Egito, de cujo topo pende uma serpentina. Da coroa, mais
ou menos acima da testa, projeta-se a cabeça ou os chifres de uma
gazela.originário da Síria.
8ª praga: GAFANHOTOS QUE DESTRUÍRAM AS PLANTAÇÕES
(Min, deus da fertilidade e protetor das colheitas tambem foi desmoralizado)
(Min, deus da fertilidade e protetor das colheitas tambem foi desmoralizado)
O deus Min
Um homem barbado,
mumiforme, com o membro sexual ereto, usando na cabeça touca com uma fita e
encimada por duas longas plumas. Ergue um chicote na mão direita. Deus primevo da
cidade de Koptos, mais tarde reverenciado como deus da fertilidade, da virilidade
e da reprodução sexual. Alfaces eram oferecidas cerimonialmente a ele e comidas
a seguir, na esperança da busca da virilidade. Posteriormente foi cultuado como
esposo da deusa Quetesh, divindade do amor e da feminilidade. Patrono do
deserto oriental. Considerado uma das formas de Amon.
9ª praga: TRÊS DIAS DE ESCURIDÃO
(Rá, o destacado deus-sol e Hórus um deus solar foram desmralizados)
(Rá, o destacado deus-sol e Hórus um deus solar foram desmralizados)
O deus Rá
RÁ
( ou Rê), o criador dos deuses e da ordem divina, recebeu de Nun seu pai (mãe)
o domínio sobre a Terra, mas o mundo não estava completamente acabado. Rá se
esforçou tanto para terminar o trabalho da criação que chorou. De suas
lágrimas, que banharam o solo, surgiram os seres humanos, masculinos e
femininos. Eles foram criados como os deuses e os animais e Rá tratou de
fazê-los felizes, tudo o que crescia sobre os campos lhes foi dado para que se
alimentassem, não deixava faltar o vento fresco, nem o calor do sol, as
enchentes ou as vazantes do Nilo. Como era considerado o criador dos homens, os
egípcios denominavam-se o "rebanho de Rá". O deus nacional do Egito,
o maior de todos os deuses, criador do universo e fonte de toda a vida, era o
Sol, objeto de adoração em qualquer lugar. A sede de seu culto ficava em
Heliópolis, o mais antigo e próspero centro comercial do Baixo Egito. Na Quinta
Dinastia Rá, o Deus-Sol de Heliópolis, tornou-se uma divindade do estado. Foi
retratado pela arte egípcia sob muitas formas e denominações e era também
representado por um falcão, por um homem com cabeça de falcão ou ainda, mais
raramente, por um homem. Quando representado por uma cabeça de falcão
estabelecia-se uma identidade com Hórus, outro deus solar adorado em várias
partes do país desde tempos remotos.
O deus Hórus
HÓRUS,
filho de Isis e Osíris, Horus teve uma infância difícil, sua mãe teve de
escondê-lo de seu tio Seth que cobiçava o trono de seu pai Osiris. Após ter
triunfado sobre Seth e as forças da desordem, ele toma posse do trono dos
vivos; o faraó é sua manifestação na terra. Ele é representado como um homem
com cabeça de falcão ou como um falcão, sempre usando as duas coroas do Alto e
Baixo Egito. Na qualidade de deus do céu, Hórus é o falcão cujos olhos são o
sol e a lua. Com o nome de "Horus do horizonte", assume uma das formas
do sol, a que clareia a terra durante o dia. Mantenedor do universo e de todo
tipo de vida, Horus era adorado em todo lugar. Ele é considerado o mais
importante de todos os deuses, aquele que guia as almas até o Dwat ( Reino dos
Mortos ).
10ª praga: O ANJO DA MORTE QUE MATOU OS
PRIMOGÊNITOS DO EGITO, INCLUSIVE O FILHO DE FARÁO QUE ERA TIDO COMO UM DEUS
ENCARNADO
(Amon-Rá, representado como carneiro e o próprio filho de faraó foram incapazes de impedi-la)
(Amon-Rá, representado como carneiro e o próprio filho de faraó foram incapazes de impedi-la)
O deus Amón
AMON,
o deus-carneiro de Tebas, rei dos deuses e patrono dos faraós, ele é o senhor
dos templos de Luxor e Karnac. Tem por esposa Mut e por filho Khonsu. Passou a
ser cultuado por volta de 2000 a.C. e traz algumas funções de Rá, sob o nome de
Amon-Rê ou Amon-Rá, o criador dos deuses e da ordem divina. Ele é o sol que dá
vida ao país. À época de Ramsés III. Amon tornou-se um título monárquico, mesmo
título que Ptah e Rá. Freqüentemente representado como um homem vestido com a
túnica real e usando na cabeça duas altas plumas do lado direito, ele se
manifesta, igualmente, sob a forma de um carneiro e, mais raramente, de um
ganso.
Desta forma alguns dos grandes deuses do povo egípcio foram envergonhados. E Deus mostrou que Ele é o único e verdadeiro Deus, o Deus vivo.
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