Para muitas pessoas, a narrativa evangélica da vida de Jesus não passa
de ficção. Contudo, uma rápida pesquisa sobre os achados arqueológicos
relacionados com o Novo Testamento revelará o contrário: cremos em uma
história real! A partir de agora, vamos examinar algumas informações
bíblicas à luz das descobertas em Cafarnaum, o “endereço” do Mestre.
O
nome Cafarnaum pode significar tanto “vila da consolação” como “vila de
Naum”, um antigo profeta hebreu cujo livro faz parte do Antigo
Testamento. Essa última opção é apoiada por uma tradição judaica que
afirma que o túmulo do profeta está enterrado ali. A cidade foi
descoberta por um arqueólogo norte-americano chamado Edward Robinson, em
1852, mas somente foi escavada por uma equipe liderada por Charles
Wilson em 1865 e 1866. Foi ali que Jesus dedicou a maior parte do Seu
ministério, realizando milagres (Mt 9:18-26; Mc 5:21-43; Lc 8:40-56),
bem como ensinando na sinagoga local (Mc 1:21; 3:1-5; Lc 4:31; Jo 6:59).
Um dos achados mais fascinantes de Cafarnaum é a da possível
casa de Pedro. Foi por volta de 1968 que dois outros arqueólogos, G.
Orfali e A. Gassi, encontraram a estrutura de uma igreja que datava do
5º século. O surpreendente foi que logo abaixo dessa construção eles
também encontraram os alicerces de uma casa repleta de objetos de pesca
que datava da época de Jesus e Seus discípulos. Para completar a
informação, um documento chamado Itinerarium, escrito por Egéria, no 4º
século, afirma que a “casa do príncipe dos apóstolos foi transformada em
igreja; contudo, as paredes da casa ainda estão de pé como eram
originalmente”.
Outra descoberta marcante em Cafanaum foram os
restos da sinagoga, local de reuniões religiosas dos judeus, do 1º
século. Durante os anos de 1905 até 1926, seus restos foram preservados e
restaurados por especialistas alemães e franciscanos. Até então, todas
as construções apontavam para uma construção do 3º ou 4º século. No
entanto, em 1968, as pesquisas posteriores revelaram os restos de uma
estrutura. E em 1981, um largo piso de basalto foi encontrado repleto de
cerâmicas (potes, vasos, copos, etc.) do 1º século, a época de Cristo.
Sem dúvida, esses eram os escombros daquela sinagoga frequentada por
Jesus, como mencionado nas Escrituras Sagradas!
Mais importante
do que as informações arqueológicas é o que tudo isso representa. Foi
nessa mesma sinagoga que Jesus declarou: “Eu sou o pão vivo que desceu
do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente” (João 6:51). Mesmo com
a poeira acumulada ao longo dos séculos em Cafarnaum, ainda somos
capazes de ouvir o convite do Mestre querendo saciar nossa fome. (Criacionismo)
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